segunda-feira, 11 de julho de 2011

Tem coisas na vida que fode um pouco a cabeça da gente. Que parece que arranca a tampa do coração. Como aqueles machucados que ardem, ardem e só com o tempo cicatrizam. Tem coisas que a gente supera e se sente forte pra reconquistar o mundo outra vez. . . até que chega outro tombo. E você tem que esperar arder tudo de novo. Esses machucados feito por nós mesmo. Que da vontade de choramingar feito um bebê, de ser mimado até passar a dor, que da medo de machucar de novo. Esses machucados que nos enfraquece, nos deixa meio manco, meio carregado pelo tempo. Que custa umas noites sem dormir, pensamentos, lágrimas, curativos, paciência, tempo e coragem.
E quando passa, fica lá uma cicatriz pra pesar na bagagem. Pra te mostrar que você sofreu sim, mas que conseguiu. Que fechou. Fica lá a marca que você viveu. De que se espatifou no chão, mas que você venceu.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Carta a mim mesma. .

Sabe, eu to cansada desses seus hábitos auto-destrutivo. Eu deito tentando rezar um sonho bonito e já vem você com essa mesquinharia de pensamentos. Eu já disse, existe tantos milhões de pensamentos porque escolhestes logo oque me faz mal? Cansei de negociar soluções pra esse cansaço que te persegue, pra essa preguiça que te consome.
Sabe, enquanto eu luto por esperança, você só me diminui com esse seu medo idiota.
Quantas vezes quis ser alguém melhor na vida e você não deixou. Eu tento andar pra frente e você só me oferece obstáculos, eu tento sorrir você me jorra as lágrimas, eu tento viver e você só me mata. Me mata de pensar, me mata de angustia.
Eu só quero ser quem eu sou, e você inventa essa historia de querer ser quem não sou.
Se você soubesses do quanto lutei pra não perder daquilo que sou, daquilo que fui, daquilo que perdi, daquilo que aprendi a conquistar denovo. E agora eu só quero voar com as minhas próprias pernas,mas eu sinto você me puxando pra baixo toda hora. Na hora que levanto, na hora que subo pela avenida sozinha.
Quantas vezes cortei o cabelo pra te fazer mudada, segura. Quantas vezes me borrei de maquiagem pra te fazer bonita. Eu tento de tudo, eu vivo de tudo que tenho que viver, mas é tão desgastante te ter por dentro. Não te custa nada me fazer um pouco forte, um pouco animada, um pouco segura, um pouco destemida. Eu repito, já cansei desse seu medo idiota. Não custa nada enxergar as coisas mais coloridas, a vida mais bonita, as pessoas mais felizes. Eu já cansei de ter que acordar pravocê acabar comigo. Pra você vim me provar que a vida é dura demais. Que nada vale a pena. Cansei dessa sua espera pelos outros.
Você me deixa confusa. Já não sei se sou aquela que acredita em sonhos ou se sou alienada demais pra isso. Não sei mais se choro no colo de alguém ou se choro no chuveiro, no travesseiro..
Não sei se sei dançar, se sei cantar.. Você me deixa fria, dura demais comigo mesma.
Mas as coisas vão mudar e eu vou te provar denovo que quem vence aqui sou eu que luto por um pouco de felicidade.

domingo, 22 de maio de 2011

Pra quem quiser ouvir..

Apesar de trabalhar bem a questão de não me importar com oque os outros pensam, tem uma coisa que me irrita muito. As pessoas rotulam as outras. Dividem aqueles que ' chamam atenção, contam coisas engraçadas e parecem sempre prestativas' daqueles que talvez você não nota que esta no mesmo lugar, dividindo o mesmo espaço, ouvindo as mesmas musicas e as suas historias. E se você não for igual aquelas ' pessoas sociaveis' você é estranha, chata, mal humorada, mal amada. . .
Sinceramente eu não me importo mais. Por mais que eu tenha acreditado varias vezes que eu era uma pessoa chata, rancorosa, mal humorada, estranha porque as pessoas disseram que eu sou assim. Mas eu sei daquilo que preso, sei daquilo que preciso e principalmente, sei que aquelas que realmente importa me conhece muito bem, pra ficar me rotulando.