sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Hoje o sono foi-se embora. De novo. No nascer da manhã, quando o sol ainda aparecia cheio de preguiça. Ouvi os primeiros carros passarem, as primeiras janelas se abrindo, os pássaros cantando. E tudo tão familiar, tudo tão meu. E deu saudade. Saudade da manha silenciosa, da manha doce e sonolenta. Saudade do despertar meio enraivecido pelo sonho interminado, e da satisfação de poder acordar tranquilo, cheio de vida, cheio de coragem pra fazer nada que fosse diferente. Saudade da estabilidade, do firme, do seguro. Ta tudo tão esvoaçante, tão solto, tão fora do calendário. Não quero me perder. Mas uma vez.

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